16 maio 2015

Maquinários, "mercenários e precários"


Não foi a imprensa que inventou o ótimo Corinthians do primeiro terço de 2015. Não era enganação, ilusão, nem precipitação.

O time que passou com tanta facilidade pelo grupo mais difícil da Libertadores estava voando, sim, e jogava o melhor futebol da competição. Merecia, sim, ser exaltado.

Eu vi uma máquina na primeira fase. Mas ela emperrou, e não foi do nada.

Há o crime do clube não pagar, o que diminui o rendimento de qualquer profissional. O que torna qualquer situação precária, mas nunca elabora uma legião mercenária. Profissionais têm o total direito de reivindicar o que é seu.

Houve o pecado de se escolher adversário e os corintianos comemorarem o fato dele ser o Guarani, que claramente é inferior.

O Corinthians se auto-conheceu contra o Once Caldas e criou a condição de favorito durante o grupo, onde gerou uma gordura pra queimar.

Mas em mata-mata, não há gordura.

Assim, um time com ares de memorável se desperdiçou. O futebol, maldoso, o queimou.

E a máquina imparável se torna patife, ociosa e energúmena.

Bendito seja o vocabulário da Fiel.

Maldito seja o motivo para proferi-lo.

@_LeoLealC

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