02 abril 2015

Não é tão grave


Abaixo do que o elenco sugere, sim. Mas nesta quarta, o São Paulo, que nem tempo de aquecer teve, conseguir jogar de igual pra igual na maior parte do tempo dentro do medidor de flatulências.

Fora de casa, apesar do ambiente familiar que a dificuldade em se mover um automóvel pra frente o sugeriu, o Tricolor não ficou retraído buscando um empate ou, quem sabe, sair no lucro com algum surto de genialidade de quem vem adquirindo poderes de camuflagem e não é mais visto em campo.

Vítima de um lance de brilho ímpar, o São Paulo tem que saber o exato tamanho da derrota desta quarta e de sua atuação.

O jogo equilibrado foi decidido com um golaço. E não me venha com esse papo de "Toloi". Dane-se o Toloi! O mérito do argentino foi bem maior que a possível falha do zagueiro. Golaço e ponto!

E o resultado, que doeu, não deixa de ser normal.

É o grupo mais difícil da competição, onde estão o atual campeão e o rival que vive um momento mágico. Logo, uma eliminação nessa primeira fase não seria uma vergonha. São três grandes e só dois passam. De qualquer jeito, alguém terá que sofrer o "vexame".

Vergonha, talvez, tenha sido o massacre sofrido na Itaquerão, onde o placar foi bem modesto para o que foi o jogo. Vexame seria tropeçar no saco de pancadas do grupo dentro Morumbi, ou até não vencer os argentinos em casa.

Dos quatro jogos até agora, as duas vitórias em casa eram obrigatórias. E o Tricolor as conquistou. Perdeu os dois em que a derrota era aceitável.

Agora, a tabela é mais fácil que a do San Lorenzo. O São Paulo enfrenta o horroroso Danúbio e o já classificado Corinthians em casa, enquanto os argentinos vão pra Arena enfrentar o Timão buscando a liderança.

Por cálculos lógicos - não faça, são contra-indicados em caso de sóquer -, um empate contra o Corinthians garantirá a vaga.

A missão são-paulina está bem longe de ser esse bicho de sete-cabeças que está pintando.

Ontem na Argentina, ainda não era um vida ou morte. Portanto, o São Paulo não morreu.

Ele está internado, mas consciente. Basta seguir a recomendação médica à risca.

Dentre elas, a mais complicada talvez seja torcer para o Corinthians.

O grupo da morte ainda não matou o São-Paulo.

E mesmo com 10 em campo, ainda há colete e munição.

@_LeoLealC

Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

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