14 fevereiro 2014

Não contestarás


Grupo da morte, estreia fora de casa. Pela frente, o time que talvez não seja o mais forte, mas é o adversário mais tradicional da chave, e isso conta muito na Libertadores.

Um Grêmio pouco cotado, desmantelado, que não empolga. Pra ocasião, três volantes, bico pro alto e vamos ver no que dá.

Território inimigo, uma camisa que pesa bastante, estádio acanhado, pedrada na nuca em todo escanteio. Um empate, convenhamos, estava ótimo.

Perdão, acho que me equivoquei em algum parágrafo.

Ah, sim. Esqueçam a frase "Grêmio pouco cotado". Não existe, e se existisse, seria um pecado.

A pressão do Nacional nos últimos 10 minutos poderia durar 10 dias, que o placar se manteria 1 x 0 para o Tricolor gaúcho. Porque poucos sabem lidar tão bem com um jogo tão Libertadorístico como aquele igual o Grêmio.

Porque ontem, ele estava pra guerra. E nem precisou de Gladiador nenhum pra isso.

Barcos foi humilde, ou apenas desinformado, quando disse, antes da partida:

"Temos que saber que camisa não ganha jogo".

Talvez ele não saiba, mas nós sabemos: a do Grêmio, ganha, sim.

Ir pro Uruguai e trazer 3 pontos? É logo ali.

Usar a camisa pra conseguir o que tecnicamente é mais difícil? Pra eles, na Libertadores, é o costume.

Grupo da Morte?

Desculpa, amigo. O Grêmio é imortal.

@_LeoLealC

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