05 maio 2013

Gol do título. Gol de Rafael Marques

(Foto: Lancenet)
Ele não é o jogador mais importante do time, nem foi o mais importante da conquista. Não é matador, artilheiro nato, mas não é caneludo. É um atacante comum, não um pereba.

Mas ele sofreu. Sofreu porque tinha tudo pra dar certo nesse bom time do Botafogo e não dava. Sofreu porque, com isso, já estava fadado a ser vilão. 

Seus primeiros gols saíram, ele tirou uma parte do peso nas costas e virou xodó. Mas não por ser decisivo e imprescindível, e sim porque a torcida via tudo dando certo pro seu time e não tinha do que reclamar.

Portanto, era algo nem tão considerável perto do peso que ainda restava.

Nessa final, que o Alvinegro era favorito, se imaginavam os heróis.

O Botafogo de Seedorf, Jéfferson e Lodeiro não tinha Rafael Marques nessa lista.

Hoje tem, por uma esperada surpresa do futebol.

E o xodó por um gol contra o Quissamã vira o homem da capa do jornal que trará na manchete o merecido título do Bota.

O título pra marcar o início de uma era ao Fogão e o fim de um tormento ao rapaz.

Merecido pro Botafogo, merecido pra Oswaldo, que foi homem de personalidade ao mantê-lo.

Eterno pra Rafael.

E agora ninguém vai lembrar do atacante que nunca tinham ouvido falar, que Oswaldo trouxe lá do outro lado do mundo pra ficar parado igual um cone na área.

Vão lembrar de Rafael Marques, autor do gol do título do Carioca.

@_LeoLealC

Um comentário:

  1. Legal, mas esse Rafael Marques ainda não me convenceu. Os gols marcados por foram de oportunidades aproveitadas por ele e não por uma boa jogada dele, um drible ou uma jogada de efeito. Até agora só fez o mínimo que ele poderia fazer...não convenceu! Pra ficar ruim ainda falta muito. Mas na falta de um craque...serve ele.

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