10 setembro 2011

Existe resposta melhor?

"A bola pune"
Todos sabem e todos que viram como começou e terminou o tão esperado confronto entre Corinthians e Flamengo. O Timão massacrou, trucidou, destruiu o Fla. O placar de 2 x 1 não condiz nem de perto com o que foi o jogo. Todos viram que se não fossem as intervenções de Felipe no gol Rubro-Negro, o Corinthians aplicaria uma goleada histórica.

Assim, não perderei meu tempo em falar do jogo. Falarei apenas do destaque negativo da partida, que no final da partida virou positivo.

O Flamengo, jogando um futebol descaradamente ridículo, vencia por 1 x 0 no Pacaembu. Em meados do segundo tempo, o zagueiro Gustavo do Flamengo teve uma desavença com Leandro Castán, na qual Liédson também estava no meio. Cinco minutos depois, Gustavo, covardemente, acerta um soco na barriga do atacante, deixando-o no chão.

Liédson jogou na Europa o tempo suficiente para aprender que chorar não ganha jogo. No final, a única coisa que teria valor seria o placar.

E aprendeu.

Ao invés de revidar o soco, reclamar insistentemente com o juiz e o bandeirinha e perder o foco do jogo, Liédson simplesmente esqueceu o ocorrido e foi jogar bola, que era sua real intenção.

O que era pra ser a intenção de todos, mas não foi a do Flamengo naquela noite de quinta-feira.

Pacaembu lotado, torcida apoiando o tempo todo e o Corinthians buscou a virada, saindo da "crise". Ah, e com dois gols de Liédson.

Jogando como time pequeno, com dois zagueiros de time pequeno, o Flamengo perdeu. Jogando como grande, com um dos melhores centroavantes do futebol brasileiro na atualidade, o Corinthians venceu e respirou.

Liédson fez Gustavo sentir que dois gols sofridos doem mais que qualquer soquinho por aí.

"Ele provocou na violência. Eu respondo no futebol." Palavras do atacante após o jogo.

A covardia do Flamengo foi derrotada. A covardia de Gustavo, também. Vitória do Corinthians, vitória de Liédson, vitória do futebol. 


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