14 junho 2011

Vasco: A fila acabou. Finalmente!

Jogadores comemoram
o título carioca de 2003
Primeiro semestre de 2003. O Vasco vencia o Fluminense e se sagrava campeão carioca pela 23ª vez, com um bom time comandado por Antônio Lopes e uma boa expectativa do que vinha pela frente.

Tudo falho, a equipe é eliminada nas quartas de final da Copa do Brasil pelo campeão Cruzeiro e faz um medíocre Brasileirão. Os anos passavam e estava cada vez mais difícil colocar o Vasco como favorito a uma conquista nacional.

Em 2006, bateu na trave com o vice-campeonato da Copa do Brasil e a vaga na Libertadores 2007 através do Campeonato Brasileiro também bateu na trave -dessa vez, literalmente- com a chance perdida por Leandro Amaral no último 'millhonésimo' da partida contra o Figueirense.

Em 2008, vem o rebaixamento à série B e tudo parecia estar perdido. Porém, o time da cruz de malta comandado por Dorival Júnior entra em 2009 com força total e retorna à elite brasileira tendo mais uma Copa do Brasil batendo na trave com a eliminação na semifinal para o Corinthians - que seguiu o mesmo caminho do cruzmaltino, com um pouco mais de pressa -.

A expectativa para 2010 era boa, mas, diferententemente do esperado a equipe volta a ser mesma de 2004, 2005...sem expectativas boas e ruins.

O começo em 2011 não merece nem ser mencionado, tamanha ridicularidade -pulo essa parte-. Ricardo Gomes chega no final da Taça Guanabara sem contar com a unanimidade da torcida, no entanto, aos poucos vai implantando seu ritmo de jogo, tornando a equipe do Vasco segura e estável. O clube não era um dos favoritos ao título da Copa do Brasil (posto ocupado principalmente por São Paulo, Flamengo e a sensação Coritiba), mas foi chegando aos poucos, comendo pelas beiradas, arrumando um empate fora de casa ali, uma vitória suada em São Januário ali...até que se deu conta que estava na final, a um passo de sair da fila que tirava o sono dos vascaínos.

É o fim do jejum
E esse título, aconteceu. Com uma vitória suada em sua casa e jogando com o regulamento debaixo do braço no segundo jogo, o Vasco consegue essa importante conquista nacional e a vaga na Libertadores 2012, tirando um peso de 3.482 kg das costas do torcedor, que pode respirar aliviado e soltar o grito de campeão.

A torcida abraçou o time e não para de comemorar a conquista, afinal fazia tempo que isso não acontecia - o jejum de títulos nacionais já era de 11 anos-. O vascaíno anda insuportável, mas com merecimento, tem que ser assim mesmo. Pois não há nada melhor para o astral de um apaixonado por futebol do que ter o sabor de um título e ver seu time viver um bom momento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário